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2020, o ano em que a música viveu por cinco com singles, lives e mais - Imprima FM

2020, o ano em que a música viveu por cinco com singles, lives e mais

Retrospectiva 2020

  • O que o ano de 2020 apresentou para o mercado da música?
  • Três especialistas que atuam na indústria fonográfica falam sobre singles e livesFelipe
  • Simas (Anavitória e Manu Gavassi), Ana Garcia (Coquetel Molotov) e Gabriel Duarte (Coala Festival) falam sobre o que esperar de 2021
Você provavelmente assistiu ao seu artista favorito sem sair de casa, sem pegar transporte público ou ir de carro e buscar por algum lugar para estacionar. Estava também sem os amigos por perto, a não ser que morasse com eles
Lives, shows virtuais, chame essas ações como quiser. As transmissões de eventos ao vivo não estavam no radar do mercado da música como uma ação viável no início de 2020, essa é a verdade, mas esse ano pandêmico causou um rebuliço no status quo. De inimagináveis passaram a ser a saída – e a venda de ingressos virtuais para os shows, tão debatida é, convenhamos, necessária. Assisti a alguns shows virtuais. Gratuitos e pagos. Produções realizadas por artistas brasileiros de diferentes escalas – aliás, você viu que a APCA, Associação Paulista dos Críticos de Arte, indicou as cinco lives do ano? – e também gringas, com convites de gravadoras para jornalistas e tal. Muita coisa linda, umas meio enganadoras demais
Afinal, as lives estavam no horizonte da música nacional?
Guarde essa pergunta acima, porque 2020 também evidenciou outra transformação já em vigor na música, mas não era tão clara e a mudança caminhasse sem uma aceleração tão drástica. Estou falando dos singles, claro. É possível que, assim como você assistiu à performance do seu artista favorito em alguma live, ele também deve ter lançado um single novo em 2020 – e, talvez, um punhado de singles, um EP, um disco e uma pancada de outros lançamentos.
O ano pandêmico de 2020 mostrou o que as turnês e shows ainda disfarçaram. A voracidade com a qual a indústria fonográfica completa (entenda, por isso, as plataformas digitais, os algoritmos.
Existe uma verdade nunca dita com todas as letras, mas testada de forma empírica por artistas de diferentes tamanhos, que apresenta escancara o fato de se lançar um disco por ano e só não basta mais. É preciso pulverizar a arte, soltá-la aos pouquinhos, se quiser melhorar o desempenho nas plataformas digitais, chegar às playlists mais bombadas e coisas assim. Atenção ao “se quiser”, certo?
Singles não são novidades, não é? Eles dominam a música antes mesmo da criação dos Long Plays, os LPs, ou álbuns/discos.

Afinal, os singles voltaram para ficar? Para onde vão os discos cheios?

 

Bom, 2020, o ano dos singles e das lives. Por isso, pergunto: em 2021, eles serão obrigatórios? O que me parece é que 2020 fez a música acelerar nos processos de transformação (se são positivos ou negativos, isso depende do uso de cada um).

O que levanta o questionamento de como o mercado encarou essas transformações e o que deve ser mantido quando os shows presenciais voltarem.

Foram enviadas perguntas para Felipe Simas (empresário, manager e tudo mais do duo Anavitória e Manu Gavassi), Ana Garcia (diretora do festival No Ar Coquetel Molotov, no Recife) e Gabriel Andrade (co-fundador e curador do Coala Festival, em São Paulo).

Andrade, que respondeu às perguntas em uma única resposta, oferece uma visão de como o Coala Festival transformou a experiência virtual em uma ação bem-sucedida.

 

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